segunda-feira, 30 de março de 2009

" meia bola e ... força"

De todos os jogos de salão, o snooker é de caras o meu favorito.

conta a história que...


já desde meados do século XVI que existem mesas de bilhar, na altura ainda sem bolsas, mas foi a partir do século XIX que este passatempo se popularizou, sobretudo nas colónias britânicas, onde os nobres ingleses o jogavam com frequência, especialmente na Índia. É nessa altura que surge o snooker, e foi o ponto de partida para a sua expansão. Hoje é apreciado principalmente em Inglaterra, em países sob a sua influência (ex-colónias e da Commonwealth) e na China.




Aqui fica uma breve descrição do jogo de Snooker

O snooker é jogado em mesas com seis buracos, designadamente um em cada canto da mesa e dois a meio das tabelas grandes. São utilizadas 22 bolas, sendo 15 vermelhas (valem 1 ponto cada) e seis de diferentes cores: bola amarela (vale 2 pontos), bola verde (vale 3 pontos), bola castanha (vale 4 pontos), bola azul (vale 5 pontos), bola rosa (vale 6 pontos) e a bola preta (vale 7 pontos), para além da bola branca, que é a única em que se pode bater com o taco.

A foto abaixo mostra-nos a disposição das bolas na mesa, com as bolas de cor nos seus pontos de origem


A pontuação é obtida através da introdução nos buracos, de forma alternada, da bola vermelha, seguida de qualquer bola de cor. Depois de embolsadas, as bolas vermelhas não regressam à mesa, ao passo que as restantes bolas de cor são recolocadas nos seus pontos de origem.


Quando não houver mais vermelhas em cima da mesa, as bolas de cor são embolsadas definitivamente nos buracos, de acordo com a respectiva ordem de sequência.



A última bola de cor a ser introduzida no buraco é a bola preta e com ela termina o jogo.


O jogador que conseguir obter maior pontuação é, naturalmente, o vencedor.

Após serem embolsadas todas as bolas e se ambos os jogadores tiverem o mesmo número de pontos, a bola preta é recolocada no seu ponto para se decidir quem ganha, desempatando assim o jogo.

É falta quando a bola branca for embolsada num buraco ou quando não se acertar na bola visada.

A penalização será igual ao valor da bola visada e nunca pode ser inferior a quatro pontos.
Os pontos de penalização são adicionados à pontuação do adversário.

*


E pronto, agora é só pegar num taco e mostrar o que vale.

Desde já o aviso: Se a coisa não correr bem, não desanime, até porque lá diziam os antigos " ... o melhor método de aprendizagem é a repetição ".

boas tacadaaaaaaas!

quarta-feira, 25 de março de 2009

Reabertura do mercado

Na verdade, este não acusa no xixi ...


Afinal, a polémica em redor da final da taça da liga está desfeita e, após muitas horas de investigação futebolistica, consegui finalmente desvendar " o misterioso caso da intuição " que se passou no Algarve, na noite de sábado passado.


" A Intuição é mais Forte que a Razão "
Arthur Schopenhauer, in ''Aforismos para a Sabedoria de Vida



Quer queiramos, quer não, Lúcilio Baptista, foi mesmo a príncipal figura do encontro e desde cedo começou a mostrar serviço.

O homem só pecou mesmo foi no aspecto físico, tendo-se exibido num plano muito abaixo da média onde se viu claramente que lhe faltaram as pernas para acompanhar os lances de perto mas, em contrapartida exibiu-se em grande nível no plano táctico, como tem sido seu tímbre, razão para o Benfica ter perdido a cabeça e, desde logo, após o jogo, Rui Costa, na qualidade de director desportivo avançou para a aquisição deste grande reforço, para fazer frente a uma grande lacuna no seio do plantel benfiquista - A ausência de conquistas de títulos dentro das quatro linhas.

A imagem é esclarecedora!

Logo aos 2 minutos, Lucilio Baptista mostrou que não estava ali para " encher pneus " e deu logo mostras de que o futebol não é propriamente para senhoras, deixando o seu agora colega de equipa Luisão jogar duro no adversário.

Soube agora por intermédio do seu colega e amigo Pais António que me confidenciou nos túneis que dão acesso ao relvado, que afinal aquele tempo todo que estiveram a falar pelo auricular, não foi para discutir o lançe do penalty, mas sim o número da camisola para a próxima época, bem como os valores da transferência.

Mas, voltando ao jogo da final, o momento em que Lucilio Baptista se esmerou, foi a cerca de quinze minutos do final da partida, quando conseguiu fazer o chamado - dois em um - transformou um corte de bola com o peito do jogador Pedro Silva numa grande penalidade inesistente, permitindo ao Benfica restabelecer o empate a um golo e ressuscitar para o jogo, deixando o Sporting em dificuldades nos minutos finais da partida, desde logo por causa da expulsão do lateral-direito brasileiro. Quase que era um hat-trick.

Reparem como Lucilio Baptista ergue " o caneco " de forma categórica.

E afinal, a medalha que o Pedro Silva mandou fora, não ficou perdida no relvado. Se observarmos com atenção, lá está ela no peito de quem, na realidade, mais fez para a alcançar - Lucilio Baptista, pois claro. O mérito desta medalha é todo dele tal qual o mérito da conquista da taça é todo do Benfica.
Bravoooooo.

terça-feira, 17 de março de 2009

Momentos de glória


Existem aquelas frases que são ditas por cabeças pensantes e que são imortalizadas na história: "Ser, ou não ser eis a questão" , “ Só sei que nada sei, ", entre outras. Mas existem também as frases que são imortalizadas não exactamente pela genialidade...

“Duas coisas são infinitas: o universo e a estupidez humana. Mas, no que respeita ao universo, ainda não adquiri a certeza absoluta.”
(Albert Einstein)

Para começar, vou lembrar um grande monstro do comentário em directo, que dá pelo nome de Gabriel Alves.
No Europeu de 96, houve um lance em que um jogador Romeno remata de longe contra o poste e a bola entra na baliza, só que depois volta para trás. O golo não foi considerado pelo árbitro, apesar da bola ter entrado mais ou menos 20 cm para lá da linha de golo. O Comentário de Gabriel Alves:
"Siiim... A bola entrou, à vontade, 1 ou 2 metros para lá da linha de golo."

Gabriel Alves referindo-se a Hugo Leal:
"Este jogador é uma jovem esperança do futebol português que se não se vislumbrar nem embandeirar em arco se poderá concretizar numa certeza."
Gabriel Alves comenta a nova táctica de Graeme Souness:
"O Benfica está em excelente forma, a jogar num 3x4x3x3"

Gabriel Alves faz a descrição do estado do tempo num jogo do Mundial de 94:
" Uma humidade relativa, muito superior a 100%"
Gabriel Alves durante a final da taça UEFA entre o Bayern de Munique e o Bordéus:
"Repare-se na movimentação dos jogadores do Bayern, movimentam-se como figuras geométricas..... o futebol é uma arte plástica"

Gabriel Alves num jogo de Juskowiak ainda pelo Sporting:
" Juskowiak... a vantagem de ter duas pernas!"

Comentário de Gabriel Alves sobre um estádio de futebol:
"É um estádio bonito, novo... arejado"

Comentário de Gabriel Alves no europeu de Inglaterra no jogo Republica Checa - Alemanha:
"No campeonato germânico jogam muitos jogadores alemães"

Gabriel Alves faz a descrição do jogador Jean-Pierre Papin:
" Jean-Pierre Papin, um jogador extremamente rápido, veloz, lesto, nada lento, antes pelo contrário"

Gabriel Alves no início de uma transmissão:
"E agora vamos transmitir o jogo Costa do Brasil - Marfim"

Gabriel Alves na análise da forma de jogar do Benfica:
"O Benfica está a praticar um jogo de passe curto... (pausa).. e longo, consoante as ocasiões"

Gabriel Alves no fim de um jogo da selecção nacional:
"A selecção não jogou bem, nem mal, antes pelo contrário"

Gabriel Alves referindo-se a Beckenbauer..
"Um grande líbero, um senhor do futebol... fez parte da brilhante selecção Alemã que ganhou o Campeonato Mundial da Europa em 1974"

Gabriel Alves descrevendo Jardel:
"Jardel é um jogador com um tempo de salto de quase 70 cm"

No meio de uma enorme confusão entre árbitro, jogadores e adeptos, Gabriel Alves faz o seguinte comentário:
"E agora o árbitro da partida a ser atingido por um objecto provavelmente atirado por um telespectador"

Comentário de Gabriel Alves a um golo de Paul Gasgoine:
"E aqui está, um golo substantivo que nem pode ser adjectivado"

Comentário de Gabriel Alves quando Vítor Baía actuava no Barcelona:
" Vítor Baía, o melhor guarda redes do Mundo e provavelmente da Europa"

Gabriel Alves no jogo Barcelona - Juventus para a liga dos campeões:
"E aí está uma enorme cavalgada de Thuram... este homem é um leão"

Gabriel Alves num jogo da selecção de esperanças:
"Cândido Costa é um jogador que joga bem pela esquerda, pela direita e pelos flancos"

Gabriel Alves comenta um jogo do Sporting:
"Neste estádio ouve-se um silêncio ensurdecedor"

No início do jogo Porto - Belenses para a Superliga:
"...e podemos ver que o público está vestido"


Nuno Luz, o repórter da (SIC) não foi tão esclarecido como o seu colega de profissão, mas também deixou a sua marca:
" Inácio fechou os olhos e olhou para o céu! "

O antigo jogador e capitão do FC Porto, João Pinto também foi dos que mais se esticou com frases que ficaram para a História.

João Pinto estava castigado e não podia jogar, e perguntaram-lhe se a sua ausência não ia influenciar o rendimento da equipa:- "Comigo, ou 'sem-migo', o Porto vai ser campeão!"

João Pinto foi receber um prémio e proferiu o seguinte discurso:- "O meu coração só tem uma cor : azul-e-branco."

Repórter: - "João Pinto, prognósticos para este encontro?"- "Prognósticos só no fim do jogo."
Repórter: - "João Pinto, felicidades para o jogo."- "Obrigado, igualmente."

Num jogo, João Pinto tinha marcado um golaço num remate de primeira. Entrevistado no fim do jogo, teve o seguinte comentario:- "Não foi nada de especial, chutei com o pé que estava mais à mão!"

Num jogo com o Boavista, João Pinto disse ao jornalista:- "[O Rui Filipe] ...era um jogador com 'H' muito grande, e um homem com dois 'HH' muito grandes."

João Pinto: - "O meu clube estava à beira do precipicio, mas tomou a decisão correcta: Deu um passo em frente."
No fim de um jogo um reporter pergunta ao João Pinto:- "João Pinto, o que é que achou do jogo"?JP: "- Ah, eu não achei nada, mas o Aloísio achou um pente no balneário!"

E quem não se lembra do jogador Helder do Benfica. É que este artista também contribuiu para o engrandecimento das bacoradas do desporto, senão vejamos:

Helder foi convocado para a selecção e perguntaram-lhe sobre a importância do jogo:- "Vai ser um jogo muito importante, particularmente para todos os portugueses, e em geral para mim."


Este cavalheiro, de nome Veloso, ilustre capitão do Benfica entre 1980 e 1995, também brilhou a grande nível quando a sua equipa entrou em 'blackout' informativo. Veloso, na qualidade de capitão, foi ele que se chegou à frente a ler o comunicado à imprensa: - "Os jogadores do Benfica permanecerão em 'blackout' enquanto toda a verdade não for RESPOSTA."





Além dos pontapés que deu na bola, Paulo Futre também soube dar pontapés na gramática.


Paulo Futre após se ter desvinculado do Atlético de Madrid e já a jogar na Reggiana comentou com um jornalista:- "A minha vida transformou-se completamente. Deu uma volta de 360 graus."




Jorge Cadete, internacional português também deu um ar da sua graça no dia 28-04-1993 aquando do jogo Portugal - Escócia, que a equipa portuguesa venceu por 5 - 0.
O Cadete foi substituido a poucos minutos do fim, devido a uma lesão. Quando saiu das quatro linhas, foi prontamente entrevistado por um repórter da TV, "Então Cadete, está magoado?":- "Não, não. Estou muito feliz!..."


Jardel, também ele colocou a sua filosofia ao serviço do futebol com a célebre frase:

" O difícil, como vocês sabem, não é fácil "


Jaime Pacheco e os seus trocadilhos:
" Querem fazer do Boavista o bode respiratório "
Numa outra ocasião, Jaime Pacheco, treinador do Boavista, ao lhe ser colocada a questão se a sua equipa iria jogar com aquela chuva que se fazia sentir, foi peremptório:

" Não tem outra, temos que jogar com essa mesma "


Pinto da costa, também ele um orador por excelência, ao recusar a oferta de um clube espanhol pela hipotética transferência de Deco, tira este coelho da cartola:


" O deco é invendável, inegociável e imprestável "





Nuno Gomes não foi de modas e explicou ao jornalista, o mau momento que atravessa:


" Nós somos humanos como as pessoas "





Djair, jogador de futebol ao chegar a Belém/Restelo no dia que assinou contrato com o Belenenses, deu uma autêntica lição de geografia aos jornalistas presentes, ao afirmar:

" Tenho o maior orgulho de jogar na terra onde Cristo nasceu "

Termino com uma frase célebre do grande cientista francês Louis Pasteur

" Infelizes os homens que têm todas as ideias claras. "

segunda-feira, 16 de março de 2009

Caça Submarina - técnica



O caçador submarino, de acordo com a sua condição física, bem assim como a sua preparação para a jornada de caça, tem ao seu dispor várias técnicas condicionadas pela morfologia dos locais, espécies de peixes existentes e por um grande conjunto de aspectos menos imponderáveis como por exemplo a visibilidade existente, que geralmente é uma surpresa. Ainda assim, cada caçador submarino poderá desenvolver o seu estilo particular de caçar, definido pelo patamar evolutivo em que se encontra e pelos seu gostos e objectivos pessoais.








Vejamos algumas das técnicas utilizadas na prática desta modalidade.



A Caça à Indio




A caça à índio, consiste em percorrer o fundo do mar à procura de peixe, como que a rastejar.
O caçador submarino desloca-se no fundo do mar duma forma lenta e silenciosa, de forma a aproveitar todo o tipo de obstáculos para se dissimular, relativamente às suas presas.
Esta técnica exige ao caçador submarino um bom conhecimento do local e é tanto mais produtiva quanto mais acidentado for o fundo do mar, pelo que requer da parte do caçador submarino uma boa interpretação do fundo do mar e um conhecimento acerca do comportamento do peixe no momento em que se está a caçar.
Em condições de água turva, esta técnica é bastante rentável.
A arma standard é, de preferência, a utilizada nesta técnica de caça.

A Caça na espuma


A caça na espuma é praticado em zonas de rebentação procuradas pelo peixe, por geralmente, serem bons locais para encontrar alimento.
Esta técnica exige uma boa apneia e robustez física, aliadas a uma grande dose de cautela, pelo facto de ser praticada em zonas onde o caçador submarino pode ser facilmente atirado contra as rochas devido à ondulação, onde acontece com regularidade a perca de visibilidade, provocada pelo borbulhar da água, devido à rebentação.
O caçador submarino deve movimentar-se vindo de fora e junto ao fundo, de forma a poder surpreender os peixes que se alimentam mais á superfície, junto á espuma, mantendo-se ao mesmo tempo abrigado da força das ondas, que se faz sentir nesse local, não só para a sua segurança como para a eficácia desta técnica.
Para voltar á superfície, o caçador submarino deve movimentar-se para fora novamente, efectuando assim sucessivas tentativas neste ritmo de vai-e-vem.
As armas a utilizar nesta técnica, deverão estar de acordo com a visibilidade da água e não deverão ser muito longas, devido à resistência que oferece à força da corrente.


Caça ao Buraco

A caça ao buraco pode ser praticada a qualquer profundidade, devendo o caçador submarino ter cuidados redobrados, à medida que a profundidade aumenta, devido ao elevado grau de exigência, em termos de apneia, para a qual também contribui a necessidade de bastante movimento por parte do caçador, nesta técnica.
É requerida uma grande capacidade de observação, uma vez que em fundos acidentados, poderão existir os abrigos mais inimagináveis, e por vezes são mesmo estes que o peixe elege para entocar.
Como o peixe normalmente habita os buracos ou porque pretende descansar, esconder-se de algum perigo, ou mesmo para se alimentar, é ali que o caçador submarino o poderá surpreender, como é o caso dos sargos, douradas, robalos, corvinas, etc.
Existem outros peixes que, por norma não entocam, por exemplo o salmonete.
À medida que vai aumentando a experiência e à medida que vamos adquirindo conhecimentos ao longo do tempo, em relação aos diferentes locais, e tendo em conta factores como a época, estado da maré, hora do dia, etc, o caçador submarino vai desenvolvendo uma boa noção do tipo de peixe que poderá encontrar em determinados buracos.
Esta técnica, tal como as outras, também requer uma boa capacidade de leitura do relevo dos fundos, tornando-se necessário prestar muita atenção á movimentação dos peixes existentes no local, como por exemplo, um cardume de pequenos peixes, que insiste em ficar numa determinada zona, poderá ser uma indicação da presença de bons exemplares, entocados nas proximidades.
A aproximação a um buraco, deverá ser feita com a maior descrição possível e após uma observação atenta do local, sem provocar ruído, e tendo em mente que aquilo que pretendemos é vir a criar um tipo de situação em que o peixe sinta a necessidade de permanecer entocado.
A aproximação ao buraco deve ser feita por cima ou por um dos lados, nunca de frente e antes do caçador submarino proceder á inspecção do interior do buraco, no caso de existir peixe que vogue no exterior do mesmo, deverá ser este o primeiro a ser capturado, o peixe entocado apercebendo-se disso, terá tendência a permanecer no seu esconderijo.
Ao inspeccionar o buraco no seu interior, devemos proceder de forma a que, dependendo da morfologia do local, consigamos introduzir apenas a cabeça da arma, espreitando discretamente, e estando preparados para um tiro reflexivo, tendo o cuidado de disparar primeiro aos peixes que se encontrarem mais próximos da entrada.
No caso de buracos mais escuros, devemos utilizar uma lanterna, que deverá ser de pequena dimensão, mas apenas como recurso, pois assusta certos peixes.
Se não tivermos de todo ideia do que podemos encontrar no interior de um buraco, será boa ideia fazer uma silenciosa aproximação, espreitando discretamente pela entrada (por vezes o pino é a opção mais eficaz), e sem proceder á introdução da arma nessa primeira fase.
A lanterna só deverá ser utilizada quando for absolutamente necessária.
Neste tipo de caça, é aconselhável ter á mão um bicheiro e um saca-arpões.
O fio do arpão deve ser resistente, pois também estará muitas vezes em contacto com as rochas.
Dependendo da dimensão dos buracos, poderemos utilizar uma "baby" nos mais pequenos, e para peixes não muito grandes, no entanto, já para buracos um pouco maiores, uma "júnior", poderá ser a opção mais acertada, permitindo-nos ainda efectuar tiros razoáveis em água livre. Para buracos amplos e profundos, como furnas por exemplo, poder-se-á, optar por uma arma tipo "standard".

CAÇA Á ESPERA


Esta técnica também é conhecido por "agachon " e exige ao caçador submarino uma grande perfeição nos movimentos que desenvolve debaixo de água, os quais deverão ser o mais silenciosos possíveis.
Neste tipo de caça, poderão efectuar-se capturas de peixes atraídos pela sua sua curiosidade ou mesmo de peixes que poderão estar de passagem no local onde nos encontramos emboscados.
O objectivo desta técnica de caça, passará por, estando nós situados no fundo, tentando ao máximo integrar-nos com ele da forma mais perfeita possível, esperar e provocar com que o peixe surja a uma distância tal que permita o tiro.
Este objectivo será tanto mais alcançado, quanto maior for a experiência no que toca ao tipo de fundo dos locais, comportamento habitual das diferentes espécies de peixes, a influência provocada pelas épocas do ano, estado da maré, visibilidade existente, etc.
É também neste tipo de caça que melhor temos de nos camuflar, aproveitando os relevos, as algas, e até usando fatos camuflados, o que contribuirá bastante para a discrição do caçador submarino.
Poderão ser bons locais para o agachon todos os locais onde possamos jogar com o factor surpresa em nosso favor, tentando ainda contar com a ajuda da corrente, notando que o peixe por norma voga contra a mesma, em busca de alimento.
O chumbo utilizado, dependendo da profundidade na qual estamos a caçar, tem tendência a ser um pouco superior ao normal, uma vez que é requerida uma grande imobilidade por parte do caçador (nunca esquecendo o factor segurança, e de que deveremos conseguir regressar á superfície sem grande esforço, e no momento certo), sendo normal que se recorra por vezes a pequenos pesos extra colocados nos tornozelos.
O tipo de arma normalmente utilizado, deverá garantir-nos a possibilidade de efectuar tiros a uma boa distância, e com precisão, sendo adequadas para o efeito, as armas de metro ou superiores, com elásticos de latex puro.Um aspecto bastante importante, relaciona-se com o cuidado que deveremos ter durante a espera, em colocar a arma numa posição o menos agressiva possível, procurando por exemplo dissimulá-la junto ao corpo.
Brevemente, vou falar um pouco acerca do material utilizado na prática da caça submarina.

quinta-feira, 12 de março de 2009

Foi galo!!!



Vou hoje relembrar com alguma nostalgia, alguns momentos que não passaram despercebidos a todos aqueles que gostam de desporto.








Quem não se lembra da célebre Mão de Deus?

Foi no Campeonato do Mundo de 1986, nos quartos-de-final, no jogo entre a Argentina e a Inglaterra.Foi um golo marcado com a mão, que Maradona decidiu a partida. Maradona disputou de cabeça uma bola com o guarda redes Peter Shilton e usou a mão esquerda para empurrar a bola para as redes. O árbitro não percebeu e validou o golo que acabou desclassificando a Inglaterra. Depois do jogo, Maradona foi irónico ao se referir ao recurso antidesportivo. Ele disse que fez o golo com a cabeça e com a mão de Deus.






Airton Senna - tricampeão mundial de Fórmula 1 em 1988, 1990 e 1991. ...


Ele que havia largado na pole position do GP de San Marino, em Imola, sofreu uma quebra na barra de direção do seu carro e passou a mais de 300km/h na curva Tamburello. Airton Senna bateu com o seu Williams no muro de proteção. A sua morte foi confirmada horas depois, no Hospital Maggiore, em Bolonha (Itália).



Lá se foi o recorde olimpico da maratona ...

No dia 24 Agosto de 2008 Carlos Lopes disse adeus ao seu recorde olímpico da maratona.
Carlos Lopes assistiu em Pequim à queda do recorde olímpico da maratona que lhe pertencia há 24 anos desde os Jogos Olímpicos de Los Angeles. O queniano Samuel Kamau Wansiru venceu a maratona olímpica e melhorou o recorde do português em quase três minutos.



Ben Johnson ganha medalha de ouro nos 100mts, mas ...
Em Seul-1998, Carl Lewis parecia não ter chances de derrotar o seu rival Ben Johnson nos 100m. Como de esperado Ben Johnson cruzou a linha de chegada em primeiro lugar, ficando Carl Lewis em segundo. Entretanto, para assombro do mundo, Ben Johnson foi desclassificado por doping e a medalha de ouro foi para Carl Lewis. Ainda em Seul ele conquistou medalha de ouro no salto em distância e prata nos 200m.
A célebre dentada na orelha

Foi em 28 de junho de 1997 que os pugilistas Mike Tyson e Evander Holyfield protagonizaram uma cena não mais esquecida. Em pleno ringue do MGM Grand, em Las Vegas, Tyson arrancou, com uma mordidela, um pedaço da orelha do adversário.

A tragédia de Munique
O Avião que transportava os jogadores do Manchester ficou destruído após sair da pista em Munique - Foto: AP
Ao todo, 22 pessoas morreram na tragédia (o avião tinha 44 passageiros). Dos jogadores, sete morreram no ato: Roger Byrne, Geoff Bent, Eddie Colman, Mark Jones, David Pegg, Tommy Taylor e Billy Whelan. Duas semanas depois, Duncan Edwards também morreu - das demais vítimas fatais, oito eram jornalistas e seis eram membros do staff da equipe.
Foi há 51 anos (em 6 de fevereiro de 1958), vários jogadores da equipe treinada por Matt Busby morreram num acidente de avião - o episódio ficou conhecido como a tragédia de Munique (Alemanha).
O brinco

Vítor Baptista foi um dos maiores génios do futebol português. Nasceu em Setúbal em 1948.

Foi no Benfica, onde jogou sete temporadas, que teve o seu expoente máximo. É conhecido o episódio do brinco que perdeu durante um "clássico" contra o Sporting e que fez parar o encontro para que se procurasse a jóia, em pleno Estádio da Luz.
Uma semana negra ...
Era uma época inesquécivel! Bastava só ganhar ao Benfica e ao CSKA e seria um feito histórico!

Na Luz o SCP apresenta-se à busca do empate que lhe garantiria o título. Mas quem tenta empatar, geralmente perde, e foi o que veio a acontecer.

Depois do desastre na Luz, vinha a grande final. A tal vitória que faria a época virar brilhante.
O primeiro tempo foi quase perfeito.
No segundo tempo, o Sporting vai à procura da goleada e o CSKA até parecia que estava de cabeça perdida, mas marca 2 golos e vira o jogo. Golos em que Ricardo tem uma grande quota-parte de responsabilidades!

O Sporting ainda teve tempo para perder com o Nacional na última jornada, o que lhe custou uns milhões de contos, face ao empate do FCP. José Peseiro não foi capaz de motivar a equipa para o acesso directo à Liga dos Campeões.

É evidente que não poderia deixar de relembrar a pesadissima derrota do Benfica em Alvalade frente ao rival Sporting, na época 86/87.

Foi no dia 14 de Dezembro de 1986 que o célebre jogo entre o Sporting-Benfica deu a maior goleada de sempre na história do futebol português.
7-1 foi a conta final, com um normal 1-0 ao intervalo. Manuel Fernandes marcou quatro golos, todos na segunda parte, em 36 minutos.

FOI GALO!!!

segunda-feira, 9 de março de 2009

O doping




Hoje vou olhar de frente para um dos problemas mais graves do desporto:







O doping.


Infelizmente é inevitável falar de desporto sem falar de doping.

O que acham disto?
Sabem o que é?

O termo doping tem as suas origens na palavra “doop”, que significa um sumo viscoso obtido do ópio e utilizado já desde o tempo dos gregos. A definição actual é standard, mas está sempre a evoluir tendo em conta os avanços da ciência.


O doping não é mais do que o uso de qualquer substância proibida pela regulamentação desportiva, tendo por finalidade melhorar o desempenho físico e/ou mental, por meios artificiais.
O doping potencia o rendimento do atleta mas também tem o reverso da medalha, destruindo o corpo, atacando órgãos vitais como o coração, os rins e o fígado.



A questão do doping remonta há já vários séculos atrás, desde o inicio das olimpiadas.

Diz a história que desde o século III a.c. os gregos usavam cogumelos alucinogénicos para aumentar a sua performance desportiva. Também os romanos tomavam estimulantes para enfrentar as provas desportivas, sendo que muitos atletas usavam cafeína, nitroglicerina, álcool, ópio e inclusive estricnina.

O uso de potenciadores de rendimento faz com que os atletas melhorem substancialmente as suas marcas/desempenhos chegando a performances muito acima da media fazendo cair recordes.




O doping já há muito tempo que vem sendo associado ao ciclismo, apesar de também existir noutras modalidades.










Há 40 anos, em 1967, o britânico Tom Simpson morreu no Mont Ventoux, durante uma etapa do Tour, por tomar anfetaminas. Começava aí um longo historial de casos de dopagem na disciplina.



O Diário de Notícias refere na sua edição de 18-07-2008 se registaram três casos positivos de doping nas primeiras 12 etapas do Tour, o que poderá originar a retirada do ciclismo dos Jogos Olímpicos.

Os últimos casos de doping no ciclismo no Tour aconteceram na sua última edição:




Alexandre Vinokourov da equipa " Cofidis "






Cristian Moreni da equipa " Astana "




e ...



também o italiano Cristian Moreni e a equipa Cofidis abandonaram também o Tour depois de terem sido apanhados nas teias do doping.




Joaquim Gomes, ex-vencedor da Volta a Portugal refere que o doping é fruto de uma forte pressão dos dirigentes desportivos e federativos e também de fora da modalidade.



Bruno Neves, para alguns entendidos ... foi mais uma vítima do doping.




Depois da descoberta de produtos que indíciam o uso de doping na equipa de ciclismo LA-MSS-Póvoa de Varzim, surgem dúvidas quanto à morte do ciclista Bruno Neves.
O presidente do Instituto de Medicina Legal, Duarte Nuno Vieira, revelou na Rádio Antena 1 que a autópsia ao corpo de Bruno Neves deu indicações muito claras mas escuda-se na ética profissional para não revelar os resultados.

Suspeita de doping no ciclismo português


A equipa profissional de ciclismo LA-MSS-Póvoa de Varzim está sob suspeita do uso de doping depois de a Polícia Judiciária ter alegadamente apreendido seringas e hormonas de crescimento nas suas instalações e nas residências de alguns dos seus atletas.







Lisboa, 27 Fev (Lusa)
O ciclista campeão nacional João Cabreira foi suspenso por dois anos, pela prática de viciação de amostra do controlo de dopagem.
Segundo a missiva do organismo, a infracção foi cometida "através da utilização de uma substância mascarante designada protease".


Nos dados estatisticos do CNAD (Conselho Nacional Anti Dopagem) relativamente ao ano de 2007, como se pode ver na tabela seguinte ....

até na modalidade






Bridge aparece um controlo positivo.






Dá que pensar!!














O doping não faz falta ao desporto, nem à prática desportiva nem ao praticante desportivo...

...O desporto é vida!

 

Sample text

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