segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

" Académica - História do Futebol "

Eu tenho uns amigos que se meteram cá num sarilho que não vos digo nem vos conto.



Acontece porém, que os meus amigos não são de virar as costas ao " trabalho " e, por isso, estão a dar bem conta do recado, mas como amigo não diz "vai em frente" mas sim "vou contigo", cá estou eu para lhes dar aqui o meu singelo apoio ao trabalho árduo que têm tido ao longo destes dias.

Até porque, por momentos e lembranças que ficarão para a história, amigos nunca irão sair da memória.

Então cá vai...






O Livro "Académica- História do Futebol" da autoria de João Santana e João Mesquita, vai ser apresentado pelos seus autores, na Casa da Cultura de Santa Cruz - Madeira, no dia 28 de Fevereiro de 2009 pelas 20h00.

Este evento está a ser levado a cabo por uma comissão de honra composta por antigos estudantes universitários da Universidade de Coímbra.




Relativamente aos autores, acrece dizer que João Mesquita cresceu e reside em Lisboa, mas sente-se ligado a Coimbra por nascimento e à Académica por paixão. João Santana nasceu na Lousã, mas reside em Coimbra e desde os 11 anos que colecciona tudo o que esteja relacionado com a Académica.



JOÃO BERNARDO BIGOTTE DA COSTA DE MESQUITA nasceu em Coimbra, a 3 de Junho de 1957. É jornalista profissional desde os 22 anos. Presidiu à direcção do Sindicato dos Jornalistas, entre 1989 e 1993. Integrou a comissão Organizadora do Congresso da Académica, realizado a 1 de Abril de 1995. Pertenceu ao Conselho Académico da AAC-OAF, entre 2000 e 2002. Colaborou na edição dos livros "A Académica", coordenado por José Fernandes Fafe e publicado em 1995 pela Editorial Asa, e "Académica, Futebol com História", dado à estampa em 1999 pelo Núcleo de Veteranos da AAC-OAF.Tinha seis anos quando viu jogar o Briosa pela primeira vez.

JOÃO PAULO TELES GRILO SANTANA nasceu na Lousã, a 16 de Janeiro de 1963. Professor de profissão, lecciona a disciplina de Físico-Química na Escola Secundária de Anadia.Jogou Andebol na Académica e praticou Xadrez no CAC. Foi dirigente da secção de basquetebol da Briosa. Pertenceu ao conselho Académico da AAC-OAF, entre 1997 e 2000. Participou na edição do livro "Académica, Futebol com História", editado pelo Núcleo de Veteranos em Outubro de 1999. Acompanha os jogos da Académica a partir dos oito anos e, desde os onze. dedica-se a recolher para o seu acervo documental toda a espécie de testemunhos escritos, orais e visuais sobre a instituição.


Aqui fica uma breve passagem da hisória da Académica..





A Académica, também chamada carinhosamente por Briosa, é o mais antigo clube desportivo português. Foi fundada em 1876 por um grupo de estudantes da Universidade de Coimbra, com base no antigo Clube Atlético de Coimbra, de 1861, ou mesmo na antiga Academia Dramática, com estatutos de 1837. Mas falando dos clubes com atletas profissionais que militam hoje na primeira e segundas divisões nacionais a Académica é sem qualquer dúvida o mais antigo clube nacional. Muito popular na cidade de Coimbra e nos meios culturais e académicos nacionais, é um dos clubes com maior historial e tradição no panorama desportivo português. Um dos maiores clubes portugueses em adeptos, logo depois do S. L. Benfica, Sporting Clube de Portugal e F. C. Porto, a Académica sempre esteve imtimamente ligada à Universidade de Coimbra, bem como a todos os estudantes universitários do país, onde era muito querida e sempre apoiada. A Académica sempre teve uma importantissima acção na formação de desportistas, aliando à alta competição desportiva a formação académica e universitária, porcionando aos seus atletas a continuação dos estudos, estando assim o desporto e a vida académica intimamente ligados.



Fundada em 1876, a Académica foi o primeiro clube a vencer a Taça de Portugal, em 1939. O seu surgimento deve-se à iniciativa de um grupo de estudantes da Universidade de Coimbra que fundiram o Clube Atlético de Coimbra, criado em 1861 com a Academia Dramática, fundada em 1837. A Briosa, nome pelo qual o clube é também conhecido, teve os seus momentos áureos na década de 60, período em que contou nas suas fileiras com jogadores como Toni ou Artur Jorge. Nos anos 90, passaram por Coimbra futebolistas como Dimas ou Fernando Couto.






Com o período revolucionário do 25 de Abril de 1974, a Académica esteve para ser extinta, em resultado de uma divisão no seio da Associação de Estudantes entre os que tinham como intenção encerrar o clube e os que pretendiam que futebol continuasse. Esta divisão levou a que um grupo de pessoas reunisse as condições necessárias para continuar com o futebol, mas com a designação de Clube Académico de Coimbra. Após dez anos, em 1984, a celebração de um protoco entre a Associação de Estudantes e o clube, permite ao mesmo regressar ao antigo nome, Associação Académica de Coimbra, mas como organismo autónomo de futebol. A equipa da Académica é também vulgarmente apelidada de "Estudantes de Coimbra", uma vez que, desde o seu inicio, está ligada a Associacão de Estudantes da Universidade de Coimbra.





A equipa de Coimbra, jogou, ao longo dos anos, em dois recintos: O primeiro foi o campo de Santa Cruz, construído nos anos 30 e o segundo, o Estádio Municipal de Coimbra, também conhecido por Calhabé por estar localizado na zona com o mesmo nome, edificado na década de 40 e que foi propriedade da autarquia local. O Estádio Cidade de Coimbra, construído no âmbito da candidatura de Portugal ao EURO 2004, pertence igualmente à câmara local e alberga 30 000 espectadores. A Académica conta actualmente com 17 800 sócios.







E pronto meus amigos, aqui fica o meu pequeno contributo para esta causa nobre.



Espero que continue tudo a correr pelo melhor, que vocês merecem.



Com isto tudo, até já me sinto mais um ACADEMISTA tal como vocês, meus amigos.



E daqueles com camisola original, devidamente assinada pelo capitão Pedro Roma e tudo... eh eh.



Bem hajam.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

A arbitragem no seu melhor

Hoje vou falar um pouco deste senhor que tem estado no centro das atenções futebolisticas.
Trata-se do árbitro Pedro Proença, director financeiro, de 38 anos, está a cumprir a sua nona temporada na principal categoria da arbitragem.
O árbitro internacional lisbooeta, Pedro Proença, foi considerado pela classificação do jornal "A Bola" o árbitro mais regular da Época 2007/2008.
Já na época de 2004/2005 a LPFP, através do seu sítio oficial, deu a conhecer a classificação completa dos árbitros e assistentes de 1ªcategoria, referente à época anterior, confirmando que o lisboeta Pedro Proença como o árbitro do ano.
Por estas e por outras, não é de estranhar que Pedro Proença, da AF Lisboa, tenha sido o árbitro nomeado pela Comissão de Arbitragem da Liga para dirigir o ‘clássico’ FC Porto-Benfica, que se disputou no domingo, pelas 19.45 horas, no Estádio do Dragão.
Relativamente ao jogo no Dragão, o jornal ABola escreveu na sua edição de 08-02-2009 que o árbitro Pedro Proença apenas pretendia dignificar a arbitragem portuguesa.

Dizia ainda o árbitro Pedro Proença à estação de televisão SportTV que se sentia um privilegiado por poder estar ali no Dragão para apitar o jogo, facto que lhe dava um grande contentamento e satisfação. Disse ainda que esperava que todos os intervenientes no jogo, árbitros, jogadores e treinadores, soubessem respeitar o público."

Ainda relativamente ao jogo, Pedro Proença lembou ainda que há coisas mais sérias e mais graves na vida do que um jogo de futebol. Pedro Proença pretende é usufruir da oportunidade e, acima de tudo saber viver as emoções. Relativamente ao jogo, Pedro Proença apenas disse que iria tentar ser feliz.

Questionado sobre o facto de ser sócio do Benfica, Pedro Proença foi peremptório: " Sou árbitro há 20 anos e a minha príncipal preocupação é dignificar a arbitragem portuguesa ". Finalizou, dizendo que todos os árbitros têm as suas convicções mas, ou são competentes ou não.

Estas declarações são dignas de um homem sério e honesto e que sabe andar no futebol como peixe na água, senão vejamos:
1 - Pedro Proença reconheceu que errou ao marcar a grande penalidade que possibilitou o empate (1-1) do FC Porto no clássico de domingo, diante o Benfica, tendo, logo após o final da partida, pedido desculpas a toda a comitiva encarnada, segundo o jornal "Correio da Manhã ".
2 - Em 09 de Agosto do ano passado a APAF noticia no seu site que o árbitro Pedro Proença entregou, no dia 27 de Julho, à Associação Portuguesa para o Direito dos Menores e da Família (APDMF) um cheque de mil euros.
Segundo a APAF, a doação faz parte do acordo que pôs fim ao processo-crime movido pelo internacional lisboeta a quatro futebolistas do Sporting de Braga, diferendo que remontava a Fevereiro de 2005.

Grande Pedro Proença, se continuares a apitar a este nível exibicional, não tenho dúvidas nenhumas de que no final da presente época futebolistica, vais voltar a ser considerado o melhor árbitro do príncipal escalão do futebol português, o que não deve ser muito difícil, diga-se de passagem.

O que eu desejo é que, com estes teus equívocos, não prejudiques o meu Sporting e tudo o résto são cantigas.

 

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